A primeira de duas partes da decisão já se foi. Nesta quarta-feira, num Maracanã cheio e de ampla maioria rubro-negra, a torcida tricolor calou o lado rival. O Fluminense venceu a ida da final do Carioca por 2 a 0, gols de Cano em intervalo de dois minutos, em decorrência de falhas de Léo Pereira, já na reta final. O duelo da volta será realizado no sábado, às 18h, no mesmo palco.
Tenso, pegado, picotado, falado, reclamado. Os temperos de decisão (dos menos vistosos) marcaram presença no primeiro tempo, em que apenas um time chutou a gol: o Flamengo. Com mais posse de bola, como se esperava pela maior qualidade técnica, a equipe de Paulo Sousa viu espaços no meio, principalmente com Everton Ribeiro, mas pecou no capricho. Faltas de fora (com David Luiz e Marinho) e cabeçadas, como uma perigosa de Fabrício Bruno, foram os lances mais pertos de se eternizarem na rede.
Lance do Flu deu o que falar
No único arremate que seria contabilizado para o Flu, e a bola estufou a rede, o auxiliar assinalou impedimento de Cano no começo da jogada, mas Filipe Luís tocou na bola e teria tirado a irregularidade do lance, finalizado por Bigode, posteriormente, com endereço certo ao gol. Jogadores e torcida do Tricolor ficaram na bronca.
Muito cartão, pouco futebol
Para se ter uma ideia do quanto foi mastigada e pouco jogada, de fato, a partida foi para o intervalo com apenas cinco chutes, todos do Fla (apenas um no alvo), e cinco cartões amarelos, sendo quatro para o Rubro-Negro. As emoções com lances de efeito foram escassas.
Toma-lhe (mais!) cartão
A esperança era de um segundo tempo mais franco e com uma qualidade técnica, ao menos, superior. Do lado do Fla, Arrascaeta e Pedro entraram, e logo no primeiro lance da dupla, os mandantes quase marcaram. Fábio, com bela intervenção, e a zaga evitaram o pior. Já o Tricolor conseguiu inserir finalização na estatística pela primeira vez com Cano, em tentativa do meio-campo. Hugo estava atento e segurou. E em amarelos, adivinhem? O Flu igualou o número de cartões - e não demorou muito.
Pesadelo para Léo Pereira, sonho para Cano
O jogo caminhava para uma reta final equilibrada e, ao que parecia, de pouca trocação para evitar sustos visando o confronto da volta. Mas Léo Pereira entrou. E viveu uma noite de terror, um pesadelo que durou dois minutos, em intervalo em que Cano aproveitou para decidir, virar o herói da noite dos sonhos para ele e equipe de Abel Braga, precisa nas estocadas derradeiras e que pouco precisa finalizar para abrir um ótima vantagem.
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